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sábado, 19 de maio de 2012

OSTEOPOROSE



Osteoporose - O que é osteoporose?

O esqueleto é constituído por mais de 200 ossos, que dão rigidez, forma e sustentação ao corpo e, protegem o cérebro, coração, pulmões e outros órgãos vitais. O esqueleto acumula massa óssea até a faixa dos 30 anos, sendo que esta é maior no homem do que na mulher. A partir daí, perde-se 0,3% ao ano. Na mulher, a perda é maior nos 10 primeiros anos pós-menopausa e, mais ainda, na mulher sedentária. No processo normal de envelhecimento, os ossos se modificam ao longo da vida, e o organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos (atividade osteoblástica e osteoclástica, respectivamente). Esse processo depende de vários fatores, tais como a genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormônios e prática regular de exercícios físicos. Os osteócitos são as células responsáveis pela formação do colágeno que dá sustentação ao osso.

Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso. Quando a destruição do osso é maior do que a sua reparação, ou seja, quando a atividade osteoclástica predomina sobre a osteoblástica, o equilíbrio se desfaz enfraquecendo a resistência mecânica dos ossos e tornando-os vulneráveis aos pequenos traumas. 

A osteoporose ocorre quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e há deterioração da microarquitetura do osso, desenvolvendo-se ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos à fraturas. Com a osteoporose, o colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta; com menos colágeno, surgem espaços vazios que enfraquecem os ossos.

A densidade mineral (de cálcio) é reduzida de 65% para 35% quando a doença se instala. O canal medular central do osso torna-se mais largo e com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. Como dito anteriormente, os ossos são compostos de duas camadas: a mais externa e mais dura é chamada de osso cortical e a interna, mais esponjosa, é chamada de osso trabecular. Esse último é mais susceptível à osteoporose. Ossos sadios são caracterizados por osso trabecular esponjoso com milhares de traves fortemente interconectadas entre si. Na osteoporose, o osso cortical se afina gradualmente e os buracos do osso trabecular tornam-se cada vez maiores e irregulares. Quando a estrutura interna do osso estiver comprometida, o traumatismo de uma pequena queda ou mesmo o peso corporal podem causar traumas.

O maior problema dos portadores de osteoporose é, sem dúvida, o risco de fraturas, que ocorrem tipicamente com quedas de menor grau. O principal impacto ocorre preferencialmente na qualidade de vida do paciente e não na sua duração (tempo de vida). A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. É devido a essa característica silenciosa que, usualmente, a osteoporose não é diagnosticada até que ocorram as fraturas. De acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde, 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose e, estima-se que cerca de 50% das mulheres com mais de 75 anos venham a sofrer alguma fratura osteoporótica, em sua vida.

Fonte saúdeemmovimento.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2012

LIÇÕES PARA VIDA - Tony Melendez

CURIOSIDADE - O sinal de Trendelenburg


O sinal de Trendelenburg é encontrado em pessoas com fraqueza da musculatura abdutora do quadril. Recebe este nome em homenagem ao cirurgião alemão Friedrich Trendelenburg. 

O sinal de Trendelenburg é dito positivo se, quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão.

O corpo não é capaz de manter o centro de gravidade no lado da perna que está no chão. Normalmente, quando a manobra não é realizada, o corpo desvia seu peso para a perna que permanece no chão durante a manobra, permitindo a mudança do centro de gravidade e consequentemente estabilizando ou equilibrando o corpo. Entretanto, durante a manobra, quando o paciente levanta a perna oposta, a mudança não é criada e o paciente não é capaz de manter o equilíbrio.

Essencialmente, o sinal de Trendelenburg é causado pela paralisia dos músculos glúteo médio e mínimo.